Aqui entre Nós

AQUI ENTRE NÓS

O Projeto “Aqui Entre Nós”, proposto pela SEJUV/AP, está direcionado para atender jovens na faixa etária de 15 a 29 anos e propõem realizar palestras, oficinas e cursos sobre a garantia dos direitos da juventude que os auxiliem na sua emancipação política, social e econômica, levando em consideração a história, a cultura e a potencialidade de seu bairro ou cidade.

DADOS:

O Estado do Amapá, segundo o IBGE, tem uma população estimada de 797.722 pessoas para 2017, sendo que a população de 15 a 29 anos, corresponde a 30,9%, o que dá aproximadamente 246.497 jovens. O resultado inclui as pessoas que trabalham (18 a 29 anos) e aquelas que pertencem a classes sociais, acima daquela proposta por este projeto, sobretudo, direcionada aqueles que vivem em áreas vulneráveis: residenciais populares e áreas de periféricas. Portanto, deste quantitativo, o projeto/programa pretende atender aproximadamente 5.000 jovens em todo o estado do Amapá.

APRESENTAÇÃO

Dialogar com os jovens deveria ser regra geral, apesar de muita gente pensar o contrário. O fato é que os mesmos apreciam conversar com diversas pessoas e nesse grupo estão incluídos: pais, professores, amigos entre outros. Porém, eles desejam apenas que exista um diálogo, uma conversa franca, honesta e não um monólogo, principalmente no que diz respeito à sexualidade, relações interpessoais, vivências entre outros. Empregando um termo mais de acordo, deve ser “um papo cabeça”, onde eles possam ter oportunidade de expor seus pontos de vista, crenças e desejos.

Ter oportunidade de dialogar de igual para igual, respeitadas as devidas proporções. As contínuas exigências da sociedade contemporânea são fatores que podem determinar a formação da personalidade do sujeito (sexualidade, gênero, caráter, ideais, etc.)

No entanto, o modelo social disseminado pela mídia e fartamente explorado, confunde a cabeça de nossos jovens. Se por um lado a família quer impor algumas regras de condutas e limites, por outro, as músicas, livros e programas de TV mostram que o mundo deve ser aproveitado ao máximo. Existem até programas televisivos em que os jovens falam abertamente sobre diversos temas sem pensar muito em limites.

Jovens gostam de se reunir em grupos, pois é nesses espaços que eles são ouvidos. Quando um deles começa a fazer parte de um grupo, inicia-se um processo de identificação com os demais membros, ou seja, laços afetivos são estabelecidos com base em objetos reais.

Atualmente é na escola que eles encontram espaço para expor suas opiniões. Corredores e salas de aula costumam ficar tomados por grupos que se vestem, se penteiam e falam de forma parecida. Diante do que foi exposto acima, o projeto “Aqui entre nós”, proposto pela Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude-SEJUV tem como objetivo dar suporte informativo, emocional e vivencial para os alunos das escolas públicas do município de Macapá-AP.

OBJETIVOS:

Propiciar um espaço democrático onde à fala e a escuta são os principais instrumentos de participação. Favorecer a construção de ideias, a concepção de sociedade e o posicionamento da realidade social.

ESPECÍFICOS:

  1. Possibilitar o processo de autoconhecimento e do contexto social vivido;
  2. Contribuir na formação de jovens mais conscientes, críticos, imponderados e criativos;
  3. Possibilitar um espaço de escuta qualificada e compreensão de seus conflitos;
  4. Fortalecer o protagonismo Juvenil;
  5. Ampliar a capacidade comunicativa.

JUSTIFICATIVA:

A juventude é vista como uma fase da vida marcada por exigentes tarefas de desenvolvimento que implicam em diversos ajustamentos quer do jovem, quer do ambiente em que está inserido. Uma comunicação eficaz entre sociedade e jovens é necessária para que a caminhada destes seja feita de forma tranquila, na busca de desenvolvimento.

A criação de um ambiente onde possam ser partilhadas ideias, emoções de forma segura e livre, constitui um primeiro passo para que a comunicação seja estabelecida. É importante que todos os integrantes se sintam à vontade para partilhar dúvidas, levantar questões, sentimentos, revelar preocupações, anunciar conquistas.

É preciso que dediquemos tempo para escutar os jovens. Devemos criar um espaço de diálogo livre, assim o jovem se sentirá à vontade para abordar temas como a sexualidade, alcoolismo, dependência química e outros que ainda são vistos como tabus.

Para um jovem é importante saber que seu ponto de vista é valorizado, mesmo que não seja partilhado pelo adulto. Sentir que a sua perspectiva é valorizada, permite o desenvolvimento de uma autoestima positiva e a compreensão de que as pessoas podem ter pontos de vista diferentes, podendo ocasionalmente não estar de acordo.

METAS:

No passado o jovem não possuía espaço para expor suas ideias. Era visto como inexperiente, irresponsável, e por esse motivo sempre ocupou espaço meramente figurativo. Mas a partir dos anos 60, 70 e 80 conhecidos como “Anos Rebeldes”, esse panorama começou a mudar devido ao surgimento dos movimentos musicais, culturais e ideológicos.

Referente aos movimentos culturais e musicais, os exemplos mais conhecidos são: Rock‘n’Roll, Punk Rock e Reggae. No Brasil o Rock’n’Roll foi visto como música de subversivo, sendo bastante censurado na Ditadura Militar Brasileira. Vale ressaltar que a música foi uma das primeiras estratégias utilizadas pelos jovens para exporem suas ideias.

A respeito dos movimentos ideológicos no Brasil, o Socialismo foi o que contou com mais adeptos entre os jovens. Os grupos formados por aqueles que eram militantes dessa ideologia, foram os que mais fizeram frente ao autoritarismo empregado pelos militares.

Atualmente o jovem brasileiro tem conquistado seu espaço, ainda que pequeno. Sabemos que isso só ocorreu após anos de lutas. Todas as conquistas devem ser valorizadas, porém não devem vir acompanhadas de comodismo. Ainda há muito a ser feito.

Temos como meta proporcionar um espaço de vivência para os jovens, possibilitando o diálogo e a exposição de seus pontos de vistas a respeito de temas como: Dependência Química, Doenças Sexualmente transmissíveis-DST’s, Suicídio, Bullyng, Autoestima, Sexualidade, Gênero, Interrelações.

Queremos também que seja um ambiente de estímulo e orientação. Sabemos que os jovens quase não possuem espaço e incentivo para participarem desse tipo de atividade, então cabe a nós proporcionar este momento de aprendizagem.

DEMANDA OU VULNERABILIDADE DA JUVENTUDE A SER ATENDIDA

Para o cálculo da demanda ou vulnerabilidade da juventude macapaense a ser atendida pelo programa, utilizou-se o seguinte cálculo: 30,9% da população do município de Macapá pertence a faixa etária de 15 a 29 anos, conforme a terceira coluna do quadro abaixo. Em seguida, calculou-se 10% da faixa etária do programa e os dados/informações na quarta coluna. O somatório da demanda vulnerável calculada foi de aproximadamente 14.668 jovens/pessoas, porém o projeto prevê atender 1467 pessoas.

Embora a incidência da Pobreza de Macapá seja 35,41%, referente ao ano de 2010, decidimos usar somente 1% da população na faixa etária do programa, tendo em vista a limitação de recursos disponíveis. Deve-se registrar que o município de Macapá concentra 60% da população estadual, por isso tem-se um valor considerável de jovens em situação de vulnerabilidade.



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